Graus - marcos samuel costa
Graus
Igor era mais novo que eu
coisa de um ano mais-ou-menos, mas era muito mais sacana, esperto e fazia amizades
com os garotos mais velho, diferente de mim, garoto crente que vivia entorno
da-saia-da-mãe. Nossas mães eram amigas da igreja, e vez ou outra eu ia para a
casa dele. Eu acabara de fazer doze anos, ainda não havia muitos pelos nas
minhas partes íntimas, e nem na dele, mas era visível que algo começava a mudar
nessas partes. Estávamos no pátio da casa dele, a-tira-roupa Igor me perguntou
se queria ver o pau dele, não respondi, fiquei calado, e ele tirou-o para fora,
era pequeno, negro, bonito, gostei de ver, odiei olhar, estava confuso e não
sabia como reagir. E ele pediu para ver o meu, fiquei com vergonha, muito
orgulhoso me mostrou os pelos que nasciam nele, ainda ralos e mínimos, disse
que passava cebola podre para crescer rápido, um primo mais velho o havia
ensinado, insistiu para ver o meu, insistiu, mas não conseguia, a vergonha era
maior. Não mostrei. Cansado daquilo, Igor pegou a minha mão e colocou no pau
dele, que ficou firme e duro. A temperatura do meu corpo ficou altíssima. Eu gostei,
ele disse: “É bom não Juarez”.
Comentários
Postar um comentário