fragmentos - poemas de Marcos Samuel Costa
Pesadelos
no estômago
vive uma noite, mas
isso não importa
a chuva cresce morre isso é parte da tempestade
Desaguar
não deixe as nuvens feitas de fogo cantos
canção molhada insetos te tomar o último suspiro
desague em outro mar tuas dívidas antigas
Café da manhã
na velocidade das mãos a casca lascada dos túmulos
sentamos para o café da manhã
apenas um estavaestragado
de passagem cálcios na experiência do
túmulo de perder a cor
e formar sete mares a menos
Meses de sol
nos meses de sol calados o secovento o tempo ruiasruínas
rebentam
as águas as
chuvas estradas-rios-cascatas
nenhuma outra palavra
para fazer o retorno
infinita
inconsciente
melodias
algo diz o pássaro-estrada no coração do galo-de-briga.
Mágoas feitas de
doenças
homem grande apenas em suas falas
doce voz que diverge repassa o temor
no
vaso rachado trago jardim na voz a floração
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