nas plumas de um pássaro
(Luiz Braga / Divulgação)
ele o amava tanto que logo descobriu o punhado de farinha d'água que caia de suas mãos, ambos abriram as bocas, um rico alimento a branda sobre seus amargos estômagos descorados. entranhados de peixe seco, durante um sol inteiro o amor esteve entre eles, nus de corpo. no outro dia mudaram-se para Soure, levando cada um várias penas de pássaros.
marcos samuel costa - nanocontos 2017
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