carpas - poemas de marcos samuel costa
Egon Schiele Carpas Os dois corpos carpas balança do tempo em dia longo caminho serão santos, profanos Janelas contra a porta telhado aberto contra o céu nem sempre sol tampouco mel de noite fel do ar e seu robusto não O raio de sal sol de fruta, juventude bate na janela do segundo andar calçados optam pela penumbra do envelhecer Formas geométricas de- formam o teto do abrigo inferno que desliza para o barro do último pedido ensaio Os corpos carpas deslindam do rochedo uma rachadura, vertigem aberta se estende para a parede em soma de zero e zero como se dissesse: menos um Árvore que vira as costas encara as ruínas que a soma dos zeros produziu cimento emparedando olhos Não vemos seus olhos deixam de pertencer a esse mundo sua camisa de algodão toda juventude do outro lado o anjo de metal com seus raios de morte amém Co...